Sozinha em Paris - parte 1

O primeiro dia de volta a Paris começo na estação Gare du Nord. A neve estava fortíssima e no caminho Amst-Paris a Aline veio me convencendo que eu devia convencer o tiozinho do Eurostar a deixá-la embarcar 3 dias antes (ja que o trem tava com tilti por causa do frio e ela tava com medo de não conseguir voltar a tempo para Londres para pegar o avião para o Brasil). E lá fui eu, com meu francês macarrônico falar com o tiozinho. Depois de uns minutos de conversa perguntei se podíamos conversar em inglês. Foi o que fizemos. Eu expliquei toda a situação e tals. A Aline aparece e pergunta "e ai Mari?Consegiu?". E o gerente da Eurostar me vira e diz "Fala português? Podemos conversar assim se preferir" Ta brincando,né?? Bom, facilitou as coisas. Foi quando ele veio com uma notícia boa e uma ruim. Boa pra Aline, que conseguiu ir pra Londres e ruim pra mim, que ficaria sozinah em Paris. Palavras dele. Fiquei tensa, mas beleza. Eu tava em Paris..haha. Fui ao hotel, deixei as malas e sai pra andar. Fui até o Jardin de Tuileries, onde não havia entrado antes.

O jardim não estava extamente um primor,né? Não há plantas que aguente o congelar/descongelar da neve. Olha a fonte congelada ai embaixo.

Mas tinha umas regiões com graminhas verdes, ainda que poucas. A maior parte do jardim estava no barro mesmo. Uma meleca. A baixo uma foto do Arc du Triomphe du Carroussel, entre o Jardim de Tuileries e o Museu do Louvre.

A vista em direção ao obelisco.

Próximo ao obelisco havia uma roda-gigante, peguei a fila pra ver a região la de cima. Bom, essa roda não chega nem aos pés da London Eye. Ela é mais parecida com as que temos no Brasil, com pequenas cabininhas, onde vamos sentados e não dá pra ficar de pé. E balança muuuito!

Eu na cabininha. Minhas companhias eram uma mãe novinha e uma menininha super fofa.


Vista de cima da roda, em direção ao Arco do Triunfo.

Vista em direção ao Museu do Louvre.

Lá de cima eu resolvi onde seria meu próximo destinho. Vi a grande construção nos Invalides e resolvi seguir essa direção. Atravessei a ponte Alexandre III, cheia de detalhes lindos.

Invalides, visto do finalzinho (ou comecinho, depende do ponto de vista...haha) da ponte.

Chegando lá dei de cara com o Musée Armée, museu do exército francês. Eu não lembro quanto era a entrada, mas preferi gastar meus eurinhos em outra coisa e deixei prá lá.

Pátio interno do Musée d'Armé.

Nos fundos do museu estava a Eglise du Dome, onde está enterrado o Napoleão Bonaparte. Também não entrei, fiquei só tirando fotos do lado de fora. Nessa hora pedi ajuda pra uma moço, pra eu poder sair na foto. Ele tirou a foto e ainda brincou com a cor da minha câmera (rosa). Eu estava decidindo pra onde continuar meu caminho quando esse mesmo moço em pediu informações sobre o museu Rodin. Amo Rodin e nem sabia que estava perto assim do museu dele...haha. Falei que não sabia, mas podia perguntar prp guardinha francês. Foi o que fiz. Ai, na maior cara de pau, eu falei que "pegaria uma carona com eles", que tinha cahado boa a idéia de ir a esse museu. Fomos os 3 (o carinha tava acompanhado de outro). Fomos conversando (em inglês) e no meio do caminho ele me pergunta de onde eu era. São Paulo, Brasil, respondi. Ele me vira e fala "Ta brincando, sou de Brasilia", em português....haha. Qual era a chance??? Arrumei companhia pro resto do dia.

No museu Rodin você pode escolher as áreas que quer conhecer, tem a área interna, os jardins e a área de exposição não permanente. Escolhi o jardim e a área interna.

O pensador, lá atrás.

Os rapazes de Brasília. Se alguém que passa por aqui conhecê-los fala que mandei um oi. Pior que eu nem lembro o nome deles.

Uma das milhares de esculturas, na área interna.

Depois de andar um monte, terminamos a noite na torre, tirei umas fotos e voltei pro hotel, antes de congelar.

Volto logo com as fotos dos dois últimos dias em Paris.